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Marcellus Williams foi morto através de injeção letal nos Estados Unidos, na última terça-feira (24)
Após um homem negro condenado à morte pelo assassinato de uma mulher, em 1998, ser executado por injeção letal nos Estados Unidos, na noite da última terça-feira (24), a atriz Viola Davis foi até às redes sociais denunciar as irregularidades do caso.
“O promotor público que originalmente processou o Sr. Williams sugeriu que ele foi injustamente condenado e lutou para que a condenação fosse anulada (...) Nenhuma evidência científica implicou o Sr. Williams, e todo o caso contra ele foi baseado num informador de prisão não confiável e numa testemunha que procurava uma recompensa em dinheiro.”, compartilhou a atriz em publicação no Instagram.
A atriz defendeu ainda o fim da pena de morte nos Estados Unidos: “Ninguém deveria ser morto pelo estado. A hora de acabar com a pena de morte racista, injusta e cruel é AGORA.”, escreveu.
Entenda o caso que levou a morte de Marcellus Williams
O julgamento de Marcellus Williams, condenado pelo assassinato de uma mulher em 1998 em University City, no Missouri, passou por diversas interferências ao longo do processo. A atriz Viola Davis reporta que, ao longo do julgamento, promotores removeram seis dos sete potenciais juris negros, alegando que um em particular es parecia com o “irmão do Sr. Williams”.
Os advogados de defesa de Williams lutaram até o fim para evitar sua execução, após uma série de apelos fracassados nas cortes. Mesmo com a recusa da Suprema Corte estadual em reverter a sentença e o governador Mike Parson negando o pedido de clemência, a equipe jurídica não desistiu. Eles basearam seus argumentos em supostos erros durante o processo de seleção do júri e no alegado manuseio inadequado da arma do crime pela promotoria. A defesa buscava que a pena de morte fosse convertida em prisão perpétua, mas suas tentativas foram frustradas em todas as instâncias legais.
Os representantes de Williams pediram pela suspensão da execução dele por supostos erros processuais, acordado pela promotoria que também era contrária à pena de morte.
A família da vítima também se declarou contrária à pena de morte e havia pedido para que as autoridades poupassem a vida do condenado. “A família define Justiça como Marcellus sendo autorizado a viver (...) A execução não é necessária”, afirmaram em comunicado enviado.
Jornalista carioca, DJ e comunicador apaixonado por música. Ama a cultura pop negra tanto quanto comer frutos do mar.
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