Pesquisador brasileiro lidera estudo inovador para combater células cancerígenas por superestimulação
A pesquisa de Matheus Henrique Dias já foi mencionada em publicações científicas renomadas, como a Câncer Discovery
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, pela segunda vez em dois anos, a mpox como uma emergência global. O alerta vem após um preocupante aumento de 160% nos casos da doença em países africanos, registrado em 2024. No Brasil, o número de casos confirmados ou prováveis até o momento chega a 709, um valor expressivamente menor em comparação aos mais de 10 mil casos registrados em 2022, durante o pico da doença no país. Desde o início do surto, em 2022, foram contabilizados 16 óbitos no Brasil, sendo o mais recente em abril de 2023.
O que é Mpox?
Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral que causa feridas na pele e pode ser transmitida por contato direto com secreções infectadas, seja através de beijos, abraços ou relações sexuais, ou ainda pelo compartilhamento de objetos contaminados. O vírus também pode ser transmitido pelo contato com bolhas na pele da pessoa infectada.
Os sintomas da mpox incluem cansaço, febre, calafrios, dor de cabeça, dores no corpo, ínguas e lesões cutâneas que podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado. Essas lesões tendem a se concentrar no rosto, nas palmas das mãos e plantas dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, incluindo boca, olhos, órgãos genitais e ânus. Em caso de suspeita, é fundamental procurar imediatamente uma unidade de saúde e evitar contato com outras pessoas para prevenir a disseminação do vírus.
Histórico da Doença
A mpox foi identificada pela primeira vez em humanos em 1970, na atual República Democrática do Congo, então Zaire. Naquela época, a transmissão estava associada ao contato com animais infectados. Em 2022, um novo surto global, provocado pelo subtipo Clade 2, se espalhou por diversos países, resultando em cerca de 140 mortes e 90 mil casos confirmados.
Tratamento e Recomendações
Atualmente, não existe um tratamento específico para a infecção pelo vírus da mpox. O foco da atenção médica é aliviar os sintomas e prevenir sequelas a longo prazo. O Ministério da Saúde recomenda que os pacientes fiquem atentos à piora dos sintomas, especialmente ao aumento de bolhas e feridas no corpo, além de problemas nos olhos, como inchaço e conjuntivite.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou recentemente em evento no Palácio do Planalto que, apesar do aumento dos casos, não há motivo para alarme, mas sim para alerta. " Já estávamos acompanhando, tivemos reunião de especialistas há duas semanas, desde que começaram os casos, e vamos analisar as questões como vacina ", afirmou.
Mudança de Nome
Inicialmente conhecida como varíola dos macacos, a doença passou a ser oficialmente chamada de mpox em 2022, após a OMS recomendar a mudança de nome para evitar estigmatização. A decisão foi tomada após a Sociedade Brasileira de Primatologia (SBPr) esclarecer que os macacos não têm papel na transmissão do vírus entre humanos, uma vez que todas as transmissões identificadas foram atribuídas ao contágio entre pessoas. A mudança de nome foi ainda mais relevante no Brasil, onde foram registrados ataques a macacos devido à associação equivocada da doença com os animais.