• 21-11-2024

A ONU afirmou que com a fome iminente, as violações dos direitos humanos a aumentar e os combates a escalar, a comunidade internacional deve trabalhar para um cessar-fogo imediato no Sudão.

À medida que prosseguem os combates no Sudão entre o exército e as Forças de Apoio Rápido paramilitares, as Nações Unidas afirmam que o mundo está numa corrida contra o tempo para evitar uma perda massiva de vidas.

 

“Sem uma ação rápida, o Sudão corre o risco de ser envolvido por mais violência étnica e de se fragmentar ainda mais. O risco de repercussões do conflito continua elevado”, afirmou a Secretária-Geral Adjunta da ONU para África, Martha Ama Akyaa Pobee.

 

Acrescentou que entre 16 de Abril e 9 de Junho, o Gabinete do Alto Comissariado para os Direitos Humanos documentou pelo menos 192 mortes de civis em El Fasher.

 

“Desde então, dezenas de civis, incluindo mulheres e crianças, teriam sido mortos. Os civis estão na linha de fogo. Nenhum lugar é seguro para eles.”

 

ONU afirmou que com a fome iminente, as violações dos direitos humanos a aumentar e os combates a escalar, a comunidade internacional deve trabalhar para um cessar-fogo imediato no Sudão.

 

O representante permanente do Sudão na ONU, Al-Harith Idriss al-Harith Mohamed, sublinhou entretanto o compromisso do seu governo em resolver a situação.

“O governo do Sudão está comprometido com o direito humanitário internacional, inclusive durante operações militares. As Forças Armadas Sudanesas (SAF) estão comprometidas com as regras de combate”, disse ele.

 

Mohamed acrescentou que as SAF emitiram avisos através das redes sociais para que os cidadãos abandonassem quaisquer áreas que estejam sob o controlo dos rebeldes, onde “seriam considerados alvos legítimos”.

 

ONU apela à proteção dos civis e das infra-estruturas de que necessitam para a sobrevivência, ao acesso humanitário desimpedido e alargado às pessoas necessitadas e ao aumento do financiamento para a operação de ajuda.

 

Redação Africanize

Redação do Africanize