• 21-11-2024

Portadores de papilomatose respiratória recorrente (PRR) foram incluídos no grupo prioritário para a vacinação do HPV desde a última segunda-feira (22). Já pacientes adultos que enfrentam resistência múltipla aos tratamentos convencionais do HIV terão uma nova opção de medicamento.

 

O Ministério da Saúde incluiu um novo grupo para vacina do  HPV e vai incorporar um medicamento para pacientes que vivem com  HIV .  

 

Desde a última segunda-feira (22), pacientes com papilomatose respiratória recorrente ( PRR ) fazem parte agora do  grupo    prioritário para receber a vacina contra o  HPV .  

 

Segundo a  pasta , essa decisão foi motivada por estudos que mostram os benefícios da vacina como tratamento complementar, reduzindo significativamente o retorno da  doença em  pacientes    vacinados .  

 

Isso porque a  PRR é uma condição rara causada pelo próprio  HPV . O quadro clínico é caracterizado por  verrugas nas vias  respiratórias . O tratamento cirúrgico é comum, mas as recorrências são frequentes e podem ser graves, especialmente em  crianças .  

 

Por isso, desde  2006 , a vacina contra o  HPV tem sido considerada como parte do  tratamento , com resultados  encorajadores .  

 

vacina    estará    disponível com  prescrição    médica e, para menores de  18    anos , é necessário consentimento dos pais.  

 

 

Recentemente, a pasta também anunciou que a vacina contra o  HPV , um  vírus associado a mais de  90 % dos casos de  câncer de colo do útero, será aplicada em dose única no Sistema Único de Saúde ( SUS ).  

 

A recomendação é para um público específico:  crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Imunossuprimidos e vítimas de violência sexual, que também podem receber a vacina na rede pública, continuarão com o esquema anterior (até três doses) .  

 

Medicamento para pacientes com HIV  

 

Já o novo medicamento para o tratamento de pacientes com  HIV é o  Fostensavir    trometamol (600mg), que estará disponível no Sistema Único de Saúde ( SUS ) para pacientes adultos que enfrentam resistência múltipla aos tratamentos convencionais contra o  vírus .  

 

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde ( Conitec ) aprovou em março a incorporação do medicamento, mas somente agora uma portaria deve ser publicada. Depois disso, o medicamento tem até 180 dias para estar disponível no  SUS .  

 

Ainda segundo a  pasta , os critérios para ampliar o público contemplado no novo modelo de tratamento poderão ser revistos em seis meses, observando, por exemplo, a tendência de crescimento das prescrições e a disponibilidade do medicamento em estoque na rede.  

 

Na época da aprovação pela  Conitec , o  Ministério da Saúde afirmou que a inclusão desta nova medicação está em sintonia com o objetivo da pasta de promover uma melhor qualidade de vida para aqueles que convivem com o  vírus da  AIDS , já que pessoas que desenvolvem resistência a múltiplos medicamentos enfrentam um maior risco de contrair doenças oportunistas.  

 

A última vez que uma medicação para pessoas multirresistentes foi incluída no  SUS foi há oito anos, quando a etravirina de 200mg foi incorporada.  

 

Casos de infecção por HIV aumentaram 17% entre 2020 e 2022.  

 

Redação Africanize

Redação do Africanize