Suspeito de envolvimento na morte de guitarrista da banda Afrocidade é preso em Dias D'Ávila

A Polícia Militar prendeu um dos suspeitos de envolvimento na morte do guitarrista Flávio de Oliveira Silva, conhecido como "Fal", integrante da banda Afrocidade, na noite de quinta-feira (17) em Dias D'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador. A prisão ocorreu durante uma operação para combater o tráfico de drogas, no bairro Bosque II. De acordo com a PM, o suspeito tinha um mandado de prisão em aberto relacionado ao assassinato do músico, ocorrido em 24 de maio deste ano, em Camaçari. 

O caso já havia resultado na prisão de outros dois suspeitos em maio e junho. Segundo testemunhas, quatro homens participaram do espancamento que causou a morte de "Fal". A polícia ainda não informou se o quarto envolvido foi identificado ou preso. 

Durante a abordagem que levou à prisão do suspeito, outro homem também foi detido por tráfico de drogas. No local, foram apreendidas 56 porções de drogas e uma quantia em dinheiro. Os dois suspeitos estão agora sob custódia da 25ª Delegacia Territorial. 

Foto: Redes Sociais

De acordo com a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta que o assassinato de Flávio Silva foi motivado por uma dívida relacionada ao tráfico de drogas . A polícia já identificou o mandante do crime, mas não revelou se ele está entre os três suspeitos detidos até o momento. As investigações contaram com imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas, o que ajudou na identificação dos envolvidos. 

Além do caso de "Fal", a operação policial também resultou em outras duas prisões, relacionadas a homicídios e ao tráfico de drogas na região. Contudo, os detidos nesses casos não têm ligação direta com o assassinato do músico. 

Fal Silva, de 32 anos, foi um dos fundadores da banda Afrocidade em 2011, sendo reconhecido pela sua habilidade como guitarrista , além de atuar como luthier. Sua morte gerou grande comoção na cena cultural baiana, com manifestações de pesar de artistas como Luedji Luna e Russo Passapusso. Silva foi sepultado em Camaçari dois dias após o crime, em uma cerimônia marcada por homenagens e tristeza.