Maju Coutinho rebate esteriótipos raciais e revela ter estudado em colégio particular e ido à Disney
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Ilê Aiyê, um dos blocos mais emblemáticos da Bahia e pioneiro em sua origem afro, celebra 50 anos em 2024.
Em uma reportagem especial, a apresentadora Maju Coutinho conduziu uma jornada pelos bastidores dessa história marcante, subindo a ladeira do Curuzu, no bairro da Liberdade, em Salvador, para revelar os detalhes desse cortejo cultural.
Criado durante o período da Ditadura Militar, dentro de um terreiro de Candomblé, o Ilê Aiyê é retratado como um símbolo de resistência e identidade afro-brasileira. O 'Fantástico' apresenta aos telespectadores a trajetória desse bloco que desafiou as adversidades e se consolidou como uma referência de orgulho e celebração da cultura negra no país.
Durante a reportagem, Maju Coutinho entrevistou o Vovô do Ilê, uma das figuras mais icônicas dessa jornada histórica. Ele relembra os desafios enfrentados no início do Ilê Aiyê, influenciado pelo movimento dos "Panteras Negras", grupo que lutava pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos entre as décadas de 1960 e 1970.
"No começo era tudo muito difícil, tudo muito indiscreto. O nosso cabelo era cortado na máquina a zero. Diziam que o cabelo era ruim e tinha de ser jogado fora", recorda o Vovô do Ilê, ressaltando as barreiras enfrentadas pelos integrantes do bloco.
Maju Coutinho expressa sua gratidão por ter conhecido de perto a história do Ilê Aiyê, descrevendo a experiência como algo mágico.
"Foi de arrepiar o conhecer mais de perto o Ilê Aiyê. É o mais belo dos belos. Eu fiquei extremamente grata por esse momento que o jornalismo me proporcionou", destaca a apresentadora.
Além da reportagem sobre o Ilê Aiyê, Maju Coutinho também estará à frente do último episódio da série "Carnaval em Dois Atos" no 'Show da Vida', onde acompanhou por nove meses os processos de preparação das atuais escolas campeãs do Rio de Janeiro e São Paulo, Imperatriz Leopoldinense e Mocidade Alegre, respectivamente, na busca pelo bicampeonato, evidenciando seu compromisso com o jornalismo cultural e seu interesse em retratar as diversas facetas do Carnaval brasileiro.
Redação do Africanize
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