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A paternidade é um dos principais tópicos do campo de estudos sobre masculinidades, assunto extremamente complexo e rico de caminhos. As rápidas transformações no mundo contemporâneo vêm exercendo forte pressão sobre as “formas tradicionais” de ser pai. A figura provedora, autoritária e distante, têm sofrido uma série de contestações, enquanto outros elementos vêm sendo valorizados, como a maior participação nos afazeres domésticos, na criação dos filhos e uma maior liberdade de expressividade emocional para consigo e com os outros. É claro que entre esses extremos, há uma série de gradações que se produzem em diferentes contextos.
No que diz respeito as relações entre paternidade e masculinidades negras no Brasil, é sob a égide da escravidão que essa dinâmica se inicia. São nessas condições históricas que os homens negros procuraram de diferentes maneiras desempenhar a paternidade. A figura do pai significa autoridade, responsabilidade e prestígio, três elementos que tradicionalmente têm sido obstruídos do horizonte de potências do homem negro. No imaginário Ocidental, em geral, essa figura tem sido representada pelo homem branco. Se o patriarca é central para pensarmos poder, por que ao homem negro seria assegurada essa condição?
O enfraquecimento da figura paterna e a desorganização da família negra, um núcleo fundamental de segurança e aprendizado foi (e é) uma estratégia fundamental para a subalternização dos negros. E a figura do pai é de suma importância para a transmissão de conhecimentos, afeto e experiências preparatórias para a vida em sociedade, sobretudo para meninos negros. Estes precisam de exemplos masculinos saudáveis e fortes para se espelharem. Autoconfiança, um forte senso de responsabilidade e propósito são algumas destas características.
Que os pais negros, possam cada vez mais se ressignificarem como homens, combinando sabedorias ancestrais e contemporâneas. Aperfeiçoando suas capacidades de receber e doar amor. Que os deveres paternos não sejam amarras, mas, uma chance ímpar para o desenvolvimento de nossa humanidade.
E você Homem Negro como tem desempenhado sua paternidade?
@henriquerestier
Redação do Africanize
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