Maju Coutinho rebate esteriótipos raciais e revela ter estudado em colégio particular e ido à Disney
Jornalista refletiu sobre esteriótipos comuns no Brasil que associam pessoas negras a situações de extrema pobreza
Cerca de 83% das pessoas deslocadas no país vivem em lares temporários; todas enfrentam dificuldades
A situação humanitária no Haiti continua a se agravar com um aumento significativo no número de deslocados internos, impulsionado pela violência das gangues e a precariedade econômica. De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 700 mil pessoas, metade delas crianças, estão atualmente deslocadas dentro do país. Este número representa um aumento de 22% desde junho, totalizando 702.973 pessoas em setembro de 2024.
"O aumento acentuado do deslocamento destaca a necessidade urgente de uma resposta humanitária contínua" , afirmou Gregoire Goodstein, chefe da OIM no Haiti, ressaltando a gravidade da situação. "Instamos a comunidade internacional a reforçar seu apoio às populações deslocadas do Haiti e às comunidades de acolhimento que demonstram uma resiliência extraordinária diante destes desafios."
A maioria desses imigrantes, aproximadamente 75%, permanece nas províncias, enquanto a capital, Porto Príncipe, abriga cerca de um quarto deles. Entretanto, as condições em ambas as regiões são extremamente difíceis. Porto Príncipe, em especial, enfrenta uma situação "precária e imprevisível", com os deslocados vivendo em áreas superlotadas, sem acesso adequado a serviços básicos.
Grande parte dos deslocados é acolhida por famílias locais, com 83% residindo em lares temporários em meio a comunidades que já enfrentam dificuldades severas. A OIM destacou que essas comunidades de acolhimento estão "pagando o preço" da crise, enfrentando escassez de alimentos, sobrecarga nos centros de saúde e falta de produtos essenciais nos mercados.
As infraestruturas básicas estão sob pressão, especialmente fora da capital. Segundo a OIM, as maiores necessidades incluem segurança alimentar, habitação adequada, acesso à saúde e à educação. Com o agravamento da violência das gangues, a insegurança tem limitado o acesso das agências humanitárias e dificultado ainda mais a entrega de ajuda às áreas mais necessitadas.
Apesar da chegada da Missão Multinacional de Apoio à Segurança (MMAS), liderada pelo Quênia, a situação de segurança no Haiti continua crítica. "As estradas nacionais continuam ocupadas por gangues, que controlam a maior parte da capital", informou a OIM. A violência desenfreada agravou uma crise humanitária que já era persistente no Haiti, o país mais pobre da região.
A OIM faz um apelo urgente à comunidade internacional para reforçar o apoio tanto às populações deslocadas quanto às comunidades de acolhimento, que têm demonstrado resiliência diante de adversidades extraordinárias. Gregoire Goodstein enfatizou que, embora a ajuda humanitária esteja em curso, "as comunidades de acolhimento continuam pagando o preço desta crise".
Redação do Africanize
Jornalista refletiu sobre esteriótipos comuns no Brasil que associam pessoas negras a situações de extrema pobreza
Ator conta que já usou outras drogas na juventude, mas que não desenvolveu vícios como com álcool
Cantora publicou uma carta aberta no Dia Nacional da Consciência Negra, na última quarta-feira (20)