Pesquisador brasileiro lidera estudo inovador para combater células cancerígenas por superestimulação
A pesquisa de Matheus Henrique Dias já foi mencionada em publicações científicas renomadas, como a Câncer Discovery
Vacina utiliza uma abordagem de imunoterapia personalizada, empregando células tumorais do próprio paciente; entenda!
Uma vacina terapêutica contra o câncer de próstata, desenvolvida por pesquisadores brasileiros, acaba de ser aprovada pela FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora dos Estados Unidos, para a realização de estudos clínicos. Essa conquista marca um momento inédito para a ciência brasileira, sendo a primeira vez que uma tecnologia desse tipo atinge tal estágio.
O desenvolvimento da vacina foi liderado pela equipe do médico Fernando Kreutz, em Porto Alegre, após 25 anos de pesquisas. A inovação está sendo testada em território norte-americano, com a expectativa de resultados em até 18 meses. “A gente descobriu uma forma inédita de modificar essa célula. E é isso que faz essa vacina ser tão interessante e ter os resultados que ela tem tido. Esse é o diferencial”, destacou Kreutz.
A vacina utiliza uma abordagem de imunoterapia personalizada, empregando células tumorais do próprio paciente. Estudos pré-clínicos realizados no Brasil mostraram resultados promissores: a taxa de recorrência da doença caiu de 36,8% para 11,8%. Essa tecnologia visa não apenas aumentar as chances de cura, mas também reduzir significativamente o risco de retorno do câncer após o tratamento inicial.
Foto: Reprodução/Internet
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil deverá registrar 71 mil novos casos de câncer de próstata em 2024. Apesar de os índices de cura serem elevados em casos diagnosticados precocemente, cerca de 30% dos pacientes enfrentam o retorno da doença após a remissão, o que reforça a relevância de alternativas como a vacina.
Redação do Africanize
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