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Sade Adu, a maior romântica da música, completa 66 anos
Cantora anglo-nigeriana faz sucesso entre as gerações antigas e novas; leia a análise
De seis álbuns de estúdio, três contêm a palavra “love” (amor) no título. Essa é Sade Adu, cantora anglo-nigeriana, que completou 66 anos na quinta-feira (16). Conhecida pelas românticas “Kiss of Life”, “By Your Side” e inúmeros outros sucesso, ela é viciada em amar. E o público, década após década, é viciado em amá-la.
Explorando canções de jazz e neo-soul ao longo da carreira que perdura mais de 40 anos, suas canções são um verdadeiro exemplo de atemporalidade. No TikTok, novas gerações descobrem seus trabalhos e se entrelaçam com a linguagem mais universal conhecida: o amor. Entre os anos 80 e 90, era comum encontrar em uma casa brasileira um disco de vinil ou CD “The Best of Sade”. Eu mesmo, recentemente, encontrei um guardado pelo meu pai por quase trinta anos.
Não é preciso saber inglês para se apaixonar por Sade. Suas canções atravessam as barreiras linguísticas. A cantora fez sucesso nas rádios brasileiras, e ainda hoje não é incomum ouvi-la em bares de esquina, transbordando emoção e nostalgia. É o público original que guarda a memória da fase de ouro da artista.
A cantora já embalou a trilha sonora de diversas novelas, sendo a primeira “A Gata Comeu” (1985), com o sucesso ‘Smooth Operator’. Depois disso, suas canções apareceram em cinco outras novelas. O público brasileiro foi se apaixonando cada vez mais. Em 2011, Sade se apresentou pela primeira vez no Brasil, passando por SP, RJ e Brasília.
“Diamond Life”, “Stronger Than Pride” e “Love Deluxe” retratam, com sensibilidade, os amores em diferentes perspectivas. A mistura de jazz e neo-soul, apesar da influência de Donna Hathaway e Marvin Gaye, criou uma identidade unicamente Sade.
Apesar de ter lançado último álbum ‘Soldier of Love’ em 2010, há quase quinze anos, Sade possui 15 milhões de ouvintes mensais no Spotify. A arte da cantora é atemporal e resiste ao tempo e às mudanças da indústria.
Esse texto não é apenas uma homenagem, mas uma carta de amor à cantora e sua profundidade artística. Que sua arte continue chegando às novas gerações, e envolvendo eternamente aqueles que viveram a fase ativa de Sade.
