• 21-11-2024

Alessandra dos Santos, a passista que teve o braço amputado e o útero retirado após complicação em cirurgia

Tudo começou em agosto do ano passado, quando Alessandra sentiu dores e descobriu os miomas. A cirurgia só viria no Hospital da Mulher Heloneida Studart em 3 de fevereiro deste ano.


Os médicos detectaram uma hemorragia horas depois do procedimento e, no dia seguinte, decidiram retirar o útero.

Em 5 de fevereiro, parentes foram visitar Alessandra, que estava em coma e com as pontas dos dedos esquerdo escurecidas. Braços e pernas estavam enfaixados. Para a família, era o começo da necrose.


No dia 6 de fevereiro, com uma piora do quadro, Alessandra foi transferida para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac), em Botafogo.

Lá, um médico disse que iria drenar o braço. O procedimento não deu resultado e, no dia 10 de fevereiro, o Iecac informou que “ou era a vida de Alessandra, ou era o braço”, porque a necrose poderia se alastrar. A família autorizou a amputação.

A cirurgia foi feita, mas o estado da mulher se agravou, com o rim e o fígado quase parando e com risco de uma infecção generalizada.

“Ela subiu com os médicos apavorados para salvá-la, ou não ia sair dali viva. Chamaram a gente no canto: ‘Queríamos que vocês olhassem a mão dela. Ou tirava, ou ela ia morrer’”, lembrou a mãe.

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Imagem_TV Globo


 

Alessandra saiu do coma no dia 12 de fevereiro.

O delegado Bruno Enrique de Abreu Menezes, titular da 64ª DP (São João de Meriti), afirmou ao g1 que pretende ouvir o diretor do hospital. “Quando receber os prontuários médicos, requisitarei uma perícia ao IML para sabermos se houve negligência ou imperícia”, disse.

Fonte: Portal G1

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Redação Africanize

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