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Nascida na Serra Leoa, a bailarina havia sido adotada ainda na infância por Elaine e Charles DePrince
A bailarina Michaela DePrince, que participou do clipe de “Freedom” de Beyoncé, morreu inesperadamente aos 29 anos na terça-feira (10) da última semana. 24 horas depois, no dia 11, Elaine DePrince, mãe da artista, morreu durante um procedimento médico de rotina. A notícia foi confirmada pela porta-voz da família, Jessica Volinski, em um comunicado publicado nas redes sociais.
"Com dor em nossos corações, compartilhamos a perda da bailarina estrela Michaela Mabinty DePrince, cuja arte tocou inúmeros corações e cujo espírito inspirou muitos, deixando uma marca indelével no mundo do balé e além”, dizia uma declaração de sexta-feira, 13 de setembro, no Instagram de DePrince. “Sua vida foi definida pela graça, propósito e força. Seu compromisso inabalável com sua arte, seus esforços humanitários e sua coragem em superar desafios inimagináveis nos inspirarão para sempre.”
A morte de Michaela chocou fãs e admiradores. Sua história de superação e talento inspirou pessoas ao redor do mundo. Nascida em Serra Leoa, Michaela perdeu os pais biológicos muito jovem durante a guerra civil e foi colocada em um orfanato, onde sofreu preconceito por causa de sua condição de vitiligo, sendo chamada de “filha do diabo”. No entanto, sua vida mudou em 1999, quando foi adotada por Elaine e Charles DePrince, um casal americano.
Elaine, percebendo o amor de Michaela pela dança, a incentivou desde cedo a seguir no balé. Esse apoio a levou a uma carreira de sucesso, com apresentações em palcos internacionais e uma participação no álbum audiovisual ‘Lemonade’, de Beyoncé.
A família DePrince enfrentou uma perda dupla em um curto período de tempo. Elaine não soube da morte da filha antes de seu próprio falecimento.
A vida de Michaela foi contada em livros e documentários, tornando-se um exemplo de superação e inspiração para muitos, enquanto Elaine foi reconhecida por seu papel fundamental em dar à filha uma nova chance de vida e oportunidades. A trágica coincidência das mortes das duas reforça ainda mais o legado de amor e resiliência que ambas deixaram.
Redação do Africanize
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