Maju Coutinho rebate esteriótipos raciais e revela ter estudado em colégio particular e ido à Disney
Jornalista refletiu sobre esteriótipos comuns no Brasil que associam pessoas negras a situações de extrema pobreza
Em um ensaio exclusivo à revista CRESCER, Igor Rickli e Aline Wirley, já pais de Antonio, de 10 anos, optou por adotar crianças mais velhas, desafiando o padrão comum de adoção. Com a guarda definitiva de Fátima, também de 10 anos, e Will, de 7, Igor e Aline abriram seu lar e coração, revelando a realização de um sonho de uma família plural.
Recentemente, o casal foi alvo de denúncias preconceituosas durante a formalização da adoção das crianças, e foram alvo de denúncias no Ministério Público por conta de sua sexualidade. Eles declararam abertamente que são bissexuais, e chegaram a ser acusados de não ter condições de cuidar das crianças.
Embora conduzam dessa maneira, Aline e Igor acham importante e inevitável falar sobre sexualidade com os filhos, porque se sentem no dever de instruí-los, até mesmo com o intuito de torná-los menos vulneráveis a abusos sexuais.
Segundo Igor, a internet é muito perigosa. "As pessoas se sentem poderosas fazendo denúncias e comentários ofensivos, achando que isso não terá consequências reais. Ensinamos nossos filhos como se tornarem menos vulneráveis a abusos sexuais e saibam como agir se forem vítimas desse crime", comentou.
"Não falar sobre sexualidade com as crianças é delicado, porque você não as instrui a entender, se precaver, se conhecer. Mas, ensinar como se posicionar quando alguém se aproxima de forma inadequada é fundamental", finalizou.