Influenciadora fez declarações racistas contra a cantora Ananda, do grupo Melanina Carioca
A deputada federal Erika Hilton protocolou nesta semana uma representação no Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para pedir a abertura de uma investigação contra a influenciadora Ana Paula Minerato por declarações consideradas racistas. A ação foi motivada por áudios vazados nas redes sociais, nos quais Minerato se refere à cantora Ananda, do grupo Melanina Carioca, com termos depreciativos e ofensivos.
Nos áudios, Minerato menciona Ananda como "a empregada, a do cabelo duro" e, de forma sarcástica, afirma que os pais da cantora seriam originários da África. As falas foram registradas durante uma discussão com o ex-namorado da influenciadora, o rapper KT.
Nas redes sociais, Erika Hilton afirmou que as declarações não podem ser toleradas e destacou a gravidade do caso. "As falas racistas de Minerato não podem passar impunes. Além da injúria racial, a influenciadora pode ter cometido o crime de racismo, uma vez que a fala foi proferida em ambiente público", escreveu a deputada.
“Na representação, solicito a instauração de uma investigação para apurar a prática de racismo, pedindo a aplicação do artigo 20 da Lei Federal nº 7.716/89, que prevê a pena de reclusão de um a três anos e multa.”, escreveu.
