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Wanda Chase, jornalista e ativista baiana, morre aos 74 anos
Anúncio de morte foi feito através das redes sociais da jornalista; Wanda Chase fez história no noticiário baiano
O jornalismo baiano perdeu uma de suas grandes referências com o falecimento de Wanda Chase, na madrugada desta quinta-feira (3). Aos 74 anos, a jornalista, conhecida por sua trajetória marcante na comunicação e pela defesa da igualdade racial, deixa um legado de compromisso e paixão pela cultura afro-brasileira.
A informação do falecimento veio através das redes oficial da jornalista: “A família Chase, com pesar, informa o falecimento da irmã, tia e tia avó Wanda Chase. Jornalista, uma mulher pioneira e inspiradora na luta pela igualdade racial e pela representatividade na mídia.”
“Sua partida deixa um vazio irreparável, mas seu legado de luta, perseverança e paixão pela vida e pela justiça social continuará a inspirar gerações futuras.A informação foi confirmada pelo seu perfil oficial na redes sociais.”, continuou.
O Esporte Clube Bahia, equipe que Wanda acompanhou de perto como torcedora fervorosa, expressou profundo pesar pela perda. O clube relembrou sua presença no lançamento da camisa Novembro Negro, no Candeal, e destacou sua importância para o jornalismo e para a luta por representatividade.
Diversas homenagens foram prestadas por personalidades da cultura e da política. A ministra Margareth Menezes ressaltou o impacto da jornalista na comunicação e na defesa da justiça social. “Neste momento de dor, expresso minhas mais sinceras condolências aos familiares, amigos e colegas de Wanda Chase. Que seu legado de resistência, amor e dedicação à causa negra continue a inspirar gerações futuras.”
O grupo Olodum, onde Wanda atuou como assessora de imprensa, também se despediu com palavras de gratidão e reconhecimento. O velório será realizado no próximo sábado (5), no Cemitério Campo Santo, em Salvador.
