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A cantora UANA, natural de Recife, lança seu álbum de estreia “Megalomania”, na última quinta-feira (26). O álbum, muito antecipado pelos fãs que tem acompanhado a ascensão da artista, mescla as sonoridades da identidade cultural recifense com um som mais “urbano”, trazendo referências da música eletrônica, house e afrobeat também.
Para “Megalomania”, já disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm, UANA uniu uma equipe de destaque, incluindo artistas e produtores renomados para as 13 faixas. Além de Barro e Guilherme Assis, que assinam a produção geral do disco, o álbum também conta com a presença de Mu540, WR no Beat, Marley no Beat, Eutymio, Tom BC e BJ3.
“Foi um processo muito fluido e leve, eles respeitaram bastante minhas escolhas e ao mesmo tempo eu também me mantive muito aberta a tudo que eles me traziam”, afirma UANA sobre o seu trabalho ao lado destes diferentes produtores. Acrescentando, sobre Barro e Assis: “A gente dividiu algumas composições, trocamos bastante ao longo de todo processo. A junção deles dois trouxe um molho único para o álbum”.
Além da produção, no entanto, UANA também escolheu a dedo os artistas que colaboraram com ela em “Megalomania”, selecionando a baiana Rachel Reis, o pernambucano Mago de Tarso e o mineiro JOCA. Estes feats, segundo a artista, contribuem para a diversificação ainda maior do som de seu primeiro álbum, abraçando diversos ritmos.
Foto: Divulgação
“Esse disco é Uana em sua potência máxima. Eu falo de Recife sem falar de lá. Nossa música, nosso jeito de falar, nosso brega, o frevo, o maracatu, tudo isso fala muito por e para nós”, afirma a artista sobre a mensagem geral de “Megalomania. Parti do recorte da música urbana para poder trazer um pouco disso tudo, mas também dialogando com a música eletrônica, o house, o afrobeat e outras tendências sonoras que vem marcando a noite recifense ao longo dos últimos anos”.
Apostando nestes diversos ritmos dançantes, UANA começa no brega funk e nas sonoridades regionais e finaliza o disco em um momento mais eletrônico, em um flerte criativo com o funk paulista e o afrobeat.
Além da música, no entanto, “Megalomania” também diz muito sobre o visual de UANA enquanto artista, abraçando o exagero conceitual na construção das imagens do disco. A identidade visual mescla o urbano com o tropical, como representado nos visualizers do álbum, lançados na mesma semana que o projeto completo.