Arsenal se torna símbolo de inclusão e identidade negra no futebol
O clube se tornou o primeiro a escalar nove jogadores negros em uma partida da Premier League, em 2002
O Juizado de Instrução Nº 3 de Palma de Mallorca sentenciou, nesta quinta-feira (26), um torcedor do RCD Mallorca a um ano de prisão por dois episódios de racismo, cometidos contra Vini Júnior, do Real Madrid, e Samuel Chukwueze, jogador nigeriano que atualmente defende o Milan, mas que à época dos incidentes atuava pelo Villarreal. Além da pena de prisão, o torcedor está proibido de frequentar estádios do futebol espanhol por três anos.
Os atos racistas ocorreram em dois jogos no Iberostar Estadio, casa do Mallorca, nos dias 5 e 18 de fevereiro de 2023, durante as partidas contra Real Madrid e Villarreal, respectivamente. Antes da condenação final, o acusado já havia sido multado em 4 mil euros e suspenso de frequentar eventos esportivos por um período de um ano.
O Real Madrid, em comunicado oficial, afirmou que atuou como acusação particular, ao lado de seus jogadores, e reforçou seu compromisso em combater o racismo no futebol. "Continuaremos a trabalhar para proteger os valores do nosso clube e erradicar qualquer comportamento racista no mundo do futebol e do esporte", declarou o clube.
Na sentença, o réu foi considerado culpado de dois crimes contra a integridade moral, com agravantes de racismo, em relação aos ataques a Vinicius Júnior e Samuel Chukwueze. "O arguido foi considerado culpado de dois crimes contra a integridade moral, agravados por ter agido com motivações racistas", reforçou o comunicado do Real Madrid.