Lenda do atletismo feminino, Hellen Obiri participa da Venus Women’s Expo
Em entrevista à Africanize, atleta medalhista queniana fala sobre dificuldades da mudança para os Estados Unidos e diferenças culturais entre o país e Quênia
Os dois primeiros episódios trouxeram grandes nomes da música baiana e do Rap
Exaltando os principais estilos musicais do Brasil e reverenciando suas origens pretas, a série especial do Fantástico “Música Preta Brasileira” celebra, em quatro episódios, o mês da Consciência Negra. Sob a condução carismática de Rael e Maju Coutinho, o programa mergulha nas profundezas da história musical afro-brasileira, trazendo figuras icônicas como Gilberto Gil, Alcione, Carlinhos Brown e Tati Quebra-Barraco.
Em entrevista exclusiva ao Africanize, o cantor Rael descreveu o projeto como "revolucionário", ao reunir de forma inédita as origens e os desdobramentos da música preta brasileira em horário nobre. Rael expressou sua satisfação em participar não apenas devido ao tema, mas também pela narrativa rica e envolvente presente nos episódios.
— Este é um projeto verdadeiramente especial, pois promove o encontro entre aqueles que pavimentaram o caminho da história e a nova geração que está colhendo os frutos desse esforço. Além disso, a abordagem única e cuidadosa da temática preta, transmitida no horário de maior audiência do Brasil, é revolucionária e evidencia que esse espaço também nos pertence. Quando temos controle sobre as narrativas que contamos sobre nós mesmos, tudo muda para melhor — comentou o cantor.
Rael, também um dos idealizadores do projeto, enfatizou a importância crucial de uma equipe predominantemente negra na construção da narrativa, garantindo que a história fosse contada da maneira mais autêntica e impactante possível. Ele ressaltou ainda a força duradoura do "Música Preta Brasileira", destacando-o como um documento histórico que transcende a exibição durante o mês da Consciência Negra.
— Este projeto é um testemunho histórico, pois a música preta conta a história do nosso país desde as suas raízes. Essa tecnologia ancestral de contar histórias por meio da música servirá como legado para as gerações futuras, especialmente devido à excelência da pesquisa realizada — afirmou.
Maju Coutinho ressaltou a importância deste projeto em valorizar a ancestralidade e celebrar a negritude, fundamentais para a identidade da música preta brasileira.
“A música preta brasileira é a raiz do nosso som. Participar de um projeto que dialoga com mestres, conduzido por uma equipe majoritariamente preta, é a realização de um sonho. A presença dos mais experientes é essencial para vocalizar essa história e nos proporcionar a oportunidade de aprender com eles. Além disso, é crucial reverenciar o presente e vislumbrar o futuro dessa rica tradição musical brasileira. O projeto abraça esse ciclo completo”, conclui.
O episódio inaugural, gravado em Salvador, na Bahia, explorou os segredos da música baiana e suas diversas manifestações. Carlinhos Brown, Luedji Luna, Russo Passapusso e Gilberto Gil, convidados ilustres, compartilharam suas histórias, enriquecendo o espectador com uma visão profunda da mistura contagiante que fundamenta a cultura baiana.
No segundo episódio, dedicado ao Rap, principal gênero musical de Rael, os apresentadores e convidados como Criolo, Negra Li, Marcelo D2, Lennon e Emicida homenagearam o poderoso ritmo urbano que conquistou corações por todo o Brasil.
Em entrevista à Africanize, atleta medalhista queniana fala sobre dificuldades da mudança para os Estados Unidos e diferenças culturais entre o país e Quênia
Artista britânica que se apresenta neste fim de semana em São Paulo revela sonho de cantar em português e compartilha impressões sobre sua passagem pelo Brasil
Confira todos os vencedores entre categorias de música, atuação, esporte e publicidade