Justiça mantém acusação de assassinato contra Duane 'Keefe D' Davis no caso Tupac Shakur

A Justiça do Condado de Clark, em Nevada, decidiu nesta terça-feira (21 de janeiro) manter a acusação de assassinato contra Duane “Keefe D” Davis pelo suposto envolvimento no tiroteio que resultou na morte do rapper Tupac Shakur em setembro de 1996. A decisão foi proferida pela juíza Carli Kierny, que rejeitou os argumentos da defesa sobre imunidade baseada em acordos anteriores de Davis com autoridades policiais.

O advogado de defesa, Carl Arnold, classificou a acusação como uma “violação flagrante” dos direitos de Davis devido à demora de 27 anos entre o crime e a apresentação das acusações. Arnold considera levar o caso à Suprema Corte estadual.

Os promotores alegam ter provas contundentes contra Davis, incluindo relatos de seu livro de memórias, publicado em 2019, em que ele descreve sua presença no tiroteio que vitimou Tupac. Segundo as investigações, o rapper foi baleado em 7 de setembro de 1996, após uma briga no cassino MGM Grand, em Las Vegas, envolvendo Davis, seu sobrinho Orlando Anderson e o artista. Shakur morreu seis dias depois, aos 25 anos.

Davis foi preso em setembro de 2023, sob a acusação de assassinato com arma mortal. Ele teve sua fiança negada após a juíza expressar dúvidas sobre a origem de US$ 750 mil apresentados como garantia. O julgamento está agendado para começar em março deste ano.

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