White Horse
Identidade, autenticidade e estética na moda da cena nacional
O que é arte pra você? Em muitos lugares, a arte se manifesta no passo, no som, na rua… e no look. Segundo o Data Favela, 45% dos jovens da periferia influenciam decisões de compra em casa. É nas quebradas que nascem os movimentos culturais que moldam o consumo do país. Moda é linguagem. É
O que é arte pra você? Em muitos lugares, a arte se manifesta no passo, no som, na rua… e no look. Segundo o Data Favela, 45% dos jovens da periferia influenciam decisões de compra em casa. É nas quebradas que nascem os movimentos culturais que moldam o consumo do país. Moda é linguagem. É quando a gente fala sem dizer uma palavra.
Não é sobre tendência. É sobre trajetória! De 2013 a 2023, o número de empreendedores negros cresceu 22% no Brasil, segundo o Sebrae — acima da média nacional. Muitas dessas histórias começaram costurando no corre da periferia. Na quebrada, o estilo fala de onde a gente veio — e onde quer chegar.
Tênis, corrente, sobreposição ou alfaiataria street: cada escolha é um grito de originalidade. Já nos anos 90, coletivos negros em SP e Salvador realizavam desfiles independentes nas ruas e salões, muito antes das grandes marcas prestarem atenção. A estética preta sempre ditou moda — mesmo quando não levaram os créditos.
No Dia Mundial da Arte, a gente celebra a moda periférica como obra coletiva. Cortes como o “degradê” e o “navalhado” nasceram nas barbearias da quebrada e hoje inspiram visuais nas passarelas internacionais — sem perder a raiz. É na cena urbana que nascem as estéticas que o mundo inteiro copia.
A arte da celebração é autêntica quando nasce de verdade. Na rua, na ‘roda, no rolê — é assim que a gente se veste de pertencimento.
White Horse tá com a gente nessa. Moda é arte. É manifesto. É identidade.
