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Caso do ex-jogador Robinho, deve voltar a ser analisado pela STF e STJ esta semana
Condenado por estupro coletivo na Itália, Robinho está preso desde o ano passado no presídio de Tremembé

A Justiça brasileira retoma nesta semana a análise do caso envolvendo o ex-jogador Robinho, condenado na Itália a nove anos de prisão por estupro coletivo. O crime aconteceu em 2013, em uma boate de Milão, e a sentença foi confirmada pela Suprema Corte italiana em 2022.
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) deve analisar um recurso da defesa que pede o recálculo da pena, enquanto o STF (Supremo Tribunal Federal) avaliará outro recurso, desta vez contra a decisão que manteve a prisão do ex-jogador.
Robinho cumpre pena em regime fechado no Brasil, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que homologou a sentença estrangeira em 2023. Desde então, a defesa do ex-atleta tem apresentado recursos questionando a forma de execução da pena e pedindo a revisão de pontos do processo.
O caso segue em destaque pela complexidade jurídica e pelo impacto social. Além de levantar debates sobre cooperação internacional em matéria penal, reacende discussões sobre violência sexual, impunidade e a responsabilização de figuras públicas no Brasil.