Cinema e TV
Viola Davis se emociona no Brasil e celebra a potência da cultura negra: “O mundo precisa ver isso”
Atriz esteve na premiere de 'G20', filme que estreia em 10 de abril na Prime Video; saiba como foi

Na terceira visita ao Brasil, a atriz e produtora Viola Davis, aos 59 anos, reforçou o que já parecia claro: existe uma conexão profunda entre ela e o nosso país. Ao lado do marido, o produtor Julius Tennon, 71, a estrela de Hollywood desembarcou no Rio de Janeiro para o lançamento de seu novo longa, ‘G20′, e fez questão de exaltar aquilo que mais a encanta por aqui: a cultura, o povo e, claro, a comida.
Durante o evento de pré-estreia do filme, que aconteceu no icônico Morro da Urca, Viola foi recebida com o calor típico brasileiro – e retribuiu com palavras que emocionaram. “Os artistas ficam inspirados com essa cultura tão linda, rica e profunda. O mundo precisa ver isso”, afirmou. Em português, ainda declarou ao público: “Te amo, Brasil”.
O casal, que já esteve no país outras duas vezes, expressou o desejo de investir ainda mais nessa troca cultural. Segundo Julius, há planos em andamento para futuras colaborações com criadores e produtoras locais. “É tudo muito empolgante, muito transformador. Sempre nos sentimos em casa aqui”, contou.
Viola, que já marcou seu nome na história do cinema como uma das grandes atrizes de sua geração, revelou o que mais chama sua atenção nos brasileiros: o afeto. “Vocês são um povo muito amoroso. Vão numa festa e já estão te abraçando, sentando no seu colo. Não existe distância entre vocês e o mundo. Isso é muito bonito.”
Estreia com protagonismo e resistência
No filme G-20, que estreia no Prime Video no dia 10 de abril, Viola interpreta Danielle Sutton, presidenta dos Estados Unidos. A trama se desenrola durante uma cúpula do G-20, quando um grupo criminoso invade o evento para manipular a economia global com uso de deepfakes. Em meio ao caos, Danielle precisa usar sua inteligência estratégica e habilidades militares para salvar sua família e proteger os líderes mundiais.
A direção é assinada pela mexicana Patricia Riggen, reforçando o protagonismo de mulheres – especialmente mulheres racializadas – em cargos de liderança criativa e política, tanto dentro quanto fora das telas.
Presença preta no tapete vermelho
A estreia do filme também foi marcada por presenças importantes da cena artística brasileira. Viola e Julius dividiram espaço com nomes como Lázaro Ramos, Anitta, Regina Casé, Gaby Amarantos, Dira Paes, Leandra Leal, Cris Vianna e Bianca Comparato, em um encontro que celebrou a arte, a negritude e o poder das conexões globais.
Viola Davis não veio apenas lançar um filme – ela reafirmou laços, ampliou diálogos e, mais uma vez, colocou o Brasil no centro das narrativas que merecem ser contadas.