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No próximo sábado (21), o Rock in Rio será palco de celebrações da música brasileira. E onde tem Brasil, tem a cultura do rap evidenciada em diferentes gerações. Não à toa, o festival une artistas do gênero de diferentes épocas no bloco “Pra Sempre Rap”, como o rapper Rael, de 40 anos, dono dos hits “Envolvidão” e “Ela Me Faz”.
Acompanhado de outros rappers como Criolo, Marcelo D2, Djonga, Rincon Sapiência, Karol Conká e Xamã, o Rael revela em entrevista para Africanize que o bloco de rap trará o melhor de cada um: “É muito massa ter toda essa mistura, essa consistência e diversidade musical de cada um em um espetáculo só, celebrando a cultura de rua que nasceu no gueto.”
E para o repertório da apresentação, o rapper dá detalhes: “Sou conhecido por ter começado a trazer o violão para a cena do rap, mas não será necessariamente isso que irei apresentar.”, conta Rael. “Nos esforçamos para pensar em coisas diferentes daquilo que estamos acostumados a fazer, é um momento de muita inspiração.”
Apresentação de Rael no Lollapalooza 2024. (Foto: Johnnie Melo)
O rapper paulistano conta que cada artista escolheu de três a quatro canções para o bloco, e que a experiência será de uma viagem eclética. “É uma junção bem diversa e ao mesmo tempo que todos trazem a potência do rap, cada um tem sua identidade musical.”
“É um momento muito especial e mágico por poder reunir toda essa galera e celebrar o rap em um festival tão grande que é o Rock in Rio. É difícil fazer acontecer esse tipo de reunião, não fazemos com frequência. Quem estiver por lá vai curtir muito porque o time está pesado e vamos para cima.”, finaliza.
O convite para Rael cantar no festival surgiu no Lollapalooza, em março de 2024. Na época, Zé Ricardo, curador do Palco Sunset do Rock in Rio, assistia ao show do rapper quando decidiu convidá-lo para a apresentação. “Quando terminei a apresentação no Lolla ele já fez o convite para mim e para o Daniel Ganjaman fazer a direção musical da apresentação.”, relembra o rapper.
“Fiquei muito feliz quando soube dos outros artistas que estariam envolvidos, me sinto um elo entre essas duas gerações de pessoas do bloco “Pra Sempre Rap”. O Criolo e o D2 chegaram antes de mim e Djonga, Rincon Sapiência, Karol Conká e Xamã vieram depois.”