Afri Júri
Quatro anos após a morte do menino Miguel, Mirtes Renata atualiza sobre o caso: 'Saiu o despacho'
Morte de Miguel Otávio ocorreu em 2 de junho de 2020, quando ele caiu do 9º andar do condomínio Píer Maurício de Nassau
A luta é sobre justiça. A disputa judicial entre Sari Corte Real e Mirtes Renata, mãe do menino Miguel Otávio, que tragicamente faleceu em 2020 após cair do 9º andar de um prédio em Recife, ganhou um novo capítulo.
No vídeo publicado nas redes sociais, Mirtes revelou que a pressão da mídia e o apoio do público foram determinantes para que a Justiça de Pernambuco intimasse Sari e seus advogados a apresentar as contrarrazões que faltavam no processo. “Diante da pressão desses dias, saiu o despacho, e os advogados foram intimados. Eles têm 15 dias para apresentar, e isso é bastante importante para o andamento do processo”, afirmou.
A mãe ressaltou a luta que ela e sua família enfrentam há mais de quatro anos para que Sari seja responsabilizada pela morte de seu filho. “Ela só vai sentir o peso do ato que ela fez contra meu filho quando ela estiver na prisão”, declarou.
A morte de Miguel Otávio ocorreu em 2 de junho de 2020, quando ele caiu do 9º andar do condomínio Píer Maurício de Nassau. Naquele dia, Sari, que era responsável por cuidar do menino, deixou-o sozinho no elevador enquanto cuidava de sua manicure. Embora Sari tenha sido presa em flagrante por homicídio culposo, ela foi liberada rapidamente após pagar uma fiança de R$ 20 mil, gerando indignação na comunidade e na família de Miguel.
Em setembro de 2024, quatro anos após a tragédia, o ministro Marco Aurélio Belizze, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), suspendeu a decisão da Justiça do Trabalho, que condenou o ex-prefeito de Tamandaré (PE) Sergio Hacker e a esposa, Sari Corte Real, ao pagamento de R$ 1 milhão em danos morais à família de Miguel.