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Passista tem braço amputado após internação para retirar mioma
Alessandra dos Santos, a passista que teve o braço amputado e o útero retirado após complicação em cirurgia
Tudo começou em agosto do ano passado, quando Alessandra sentiu dores e descobriu os miomas. A cirurgia só viria no Hospital da Mulher Heloneida Studart em 3 de fevereiro deste ano.
Os médicos detectaram uma hemorragia horas depois do procedimento e, no dia seguinte, decidiram retirar o útero.
Em 5 de fevereiro, parentes foram visitar Alessandra, que estava em coma e com as pontas dos dedos esquerdo escurecidas. Braços e pernas estavam enfaixados. Para a família, era o começo da necrose.
No dia 6 de fevereiro, com uma piora do quadro, Alessandra foi transferida para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac), em Botafogo.
Lá, um médico disse que iria drenar o braço. O procedimento não deu resultado e, no dia 10 de fevereiro, o Iecac informou que “ou era a vida de Alessandra, ou era o braço”, porque a necrose poderia se alastrar. A família autorizou a amputação.
A cirurgia foi feita, mas o estado da mulher se agravou, com o rim e o fígado quase parando e com risco de uma infecção generalizada.
“Ela subiu com os médicos apavorados para salvá-la, ou não ia sair dali viva. Chamaram a gente no canto: ‘Queríamos que vocês olhassem a mão dela. Ou tirava, ou ela ia morrer’”, lembrou a mãe.
Alessandra saiu do coma no dia 12 de fevereiro.
O delegado Bruno Enrique de Abreu Menezes, titular da 64ª DP (São João de Meriti), afirmou ao g1 que pretende ouvir o diretor do hospital. “Quando receber os prontuários médicos, requisitarei uma perícia ao IML para sabermos se houve negligência ou imperícia”, disse.
Fonte: Portal G1
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