27 de outubro de 2025

Representatividade

“Pantera Negra” domina o Vogue World 2025 com desfile histórico de afrofuturismo e poder feminino

Angela Bassett, Danai Gurira e Teyana Taylor transformam a passarela da Vogue em Wakanda e reafirmam o legado cultural da franquia

• 27/10/2025
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Reprodução: @voguemagazine

Noite de gala, ancestralidade e poder em movimento. O Vogue World 2025, realizado em Hollywood, ganhou um dos momentos mais impactantes de sua história com uma homenagem ao universo de “Pantera Negra”. O evento, conhecido por unir moda, performance e narrativa, dedicou um segmento inteiro ao afrofuturismo, levando para a passarela o imaginário de Wakanda e celebrando a força feminina e negra no centro da cultura global.

A atriz Angela Bassett, intérprete da rainha Ramonda, foi a grande surpresa da noite: surgiu vestida com o icônico traje roxo criado por Ruth E. Carter, figurinista vencedora do Oscar, e foi ovacionada pelo público. Ao lado dela, Danai Gurira e Teyana Taylor encerraram o desfile vestidas como guerreiras Dora Milaje, com armaduras vermelhas e lanças prateadas um dos visuais mais emblemáticos da saga da Marvel.

A aparição foi mais do que um tributo cinematográfico. O Vogue World dedicou o segmento “Afrofuturismo” à celebração das estéticas negras e africanas que redefiniram o imaginário da moda contemporânea. Entre tecidos estruturados, coroas, metais e símbolos wakandanos, a apresentação transformou o desfile em uma ode à cultura afrodescendente e ao poder criativo de Ruth E. Carter primeira mulher negra a vencer o Oscar de Figurino.

A escolha de Pantera Negra como símbolo do futuro reflete o impacto cultural da franquia. Desde o lançamento em 2018, o filme se tornou um marco na representação negra no cinema, influenciando a moda, a música e a arte com sua estética de realeza, tecnologia e ancestralidade.

O desfile do Vogue World 2025 reforçou uma mensagem que ultrapassa a moda: a presença negra é central na construção do futuro. As silhuetas inspiradas em Wakanda lembraram que estilo e política caminham juntos e que ocupar a passarela também é uma forma de resistência.

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