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Ota Benga: A história de um rapaz que foi exibido em um zoológico
Ota Benga, o jovem que foi explorado e exibido em um zoológico
Ota Benga, nascido por volta de 1883, é um pigmeu originário da tribo Mbuti, um grupo étnico da África central equatorial que vive principalmente da caça e agricultura. Ao retornar da caça a força policial de Leopold II (rei belga) atacou sua cidade, matando todos os membros da cidade, incluindo sua esposa e dois filhos. Sendo o único sobrevivente, ele foi mantido como prisioneiro dos soldados que o abandonaram em Bantu Bashilele. Sendo escravizado, prendendo-o em uma gaiola entre as sessões de trabalho.
Foi assim que Samuel Phillips Verner o conheceu, ex-missionário americano que se tornou escravocrata, comerciante e responsável por levar pretos e indígenas para apresentá-los na Louisiana Purchase Exposition, que aconteceria em 1904 em Saint-Louis, Missouri.
Ota Benga foi então trazido para os EUA e depois enjaulado no zoológico do Brooklyn com macacos por muitos anos, ele também esteve presente em muitas exposições como animal.
Em 1906, quando foi finalmente libertado e suicidou-se. Ota Benga não conseguia mais falar direito, brincava e andava como macacos e não conseguia mais se comunicar com os humanos. Seus dentes eram afiados para lembrar dentes de macaco, acabou deixando várias sequelas.
Isso aconteceu 40 anos após a abolição da escravatura e só fazem 116 anos.
Texto: @it_african