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Morre Edinaldo Santos Júnior, juiz do CNJ e referência na luta por uma Justiça mais inclusiva
Magistrado sergipano foi encontrado morto neste domingo (1º), em Aracaju. Ele teve atuação destacada nas áreas da infância, juventude e equidade racial
O juiz Edinaldo César Santos Júnior, 49, foi encontrado morto neste domingo (1º), em uma de suas residências no bairro Atalaia, em Aracaju (SE). Segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado, não foram encontrados sinais de violência no local e no corpo. A causa da morte será investigada pelo Instituto de Análise e Pesquisa Forense.
A notícia comoveu o meio jurídico em todo o país. Atualmente juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Edinaldo ocupava cargos estratégicos no Judiciário e era reconhecido por seu trabalho técnico, político e pedagógico em prol de uma Justiça mais inclusiva e democrática.
Ao longo da carreira, teve atuação marcante nas áreas da infância e juventude, coordenando políticas públicas voltadas à proteção de crianças e adolescentes, tanto no Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) quanto no CNJ. Foi também um dos idealizadores do Encontro Nacional de Juízes e Juízas Negros (Enajun), evento anual que discute o enfrentamento ao racismo institucional no sistema de Justiça brasileiro.
Além da atuação institucional, Edinaldo Santos Júnior foi autor, organizador de livros jurídicos e professor universitário, contribuindo ativamente para a formação de novos profissionais do Direito.
Em nota publicada nas redes sociais, o Tribunal de Justiça de Sergipe lamentou profundamente a perda e destacou que o magistrado contribuiu com projetos de modernização e eficiência do Judiciário, sempre pautado pelo compromisso com os direitos humanos e a equidade racial.
