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O escritor e historiador Luciano Ramos ( @lucianoframos), autor do livro infantil “Quinzinho”, teve sua obra atacada pela cabeleireira Ayala Moura nas redes sociais. A mulher alega que não precisa ensinar antirracismo para sua filha de seis anos e que o autor está "forçando a barra". Ela recebeu o livro em casa através da Leiturinha ( @leiturinha).
O livro também fala sobre cuidado paterno (área em que Ramos é especialista) e aborda inversão de papéis, e a neutralidade de gênero da linguagem. O vídeo da mulher viralizou em redes bolsonaristas que desde então direciona seu ódio costumeiro para o autor. Na cabeça dos bolsonaristas, ensinar antirracismo seria "doutrinar com ideologias".
A editora Caqui ( @editoracaqui), responsável pela publicação de "Quinzinho", emitiu nota repudiando os ataques. "A Editora Caqui lamenta profundamente o episódio ocorrido com o autor Luciano Ramos @lucianoframos e a pedagoga Viviana Santiago ( @vivi.ana.santiago), em que uma leitora ataca o conteúdo do livro Quinzinho nos seus stories, sugerindo que a obra tem conteúdo ideológico perigoso e afirmando que o racismo é algo que está totalmente desconectado da realidade das crianças. Além disso, esta mesma leitora incita as pessoas a boicotarem o clube de assinatura que distribuiu este livro em novembro do ano passado, no mês da Consciência Negra", postaram.
A moça que se diz contra ideologia tem uma foto de um bebê com uma roupinha com o logo do ex-presidente Bolsonaro em suas redes sociais.
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