• 23-11-2024

Fundo atua para garantir os diretos econômicos e sociais às mulheres negras, desenvolvendo mais de 50 projetos em 25 estados do Brasil

Na próxima segunda-feira (4), o Fundo Agbara, reconhecido como o primeiro fundo de mulheres negras no Brasil, realizará a segunda edição do "Jantar Agbara: Ampliando Impacto". O evento beneficente, que acontecerá na Kaza Fendi, em Pinheiros, reunirá 250 convidados com o propósito de angariar recursos para fortalecer a sustentabilidade do fundo, que visa promover a equidade racial e de gênero.

O Fundo Agbara atua desde 2020 para garantir direitos econômicos e sociais às mulheres negras, público que enfrentou de maneira desproporcional os efeitos da pandemia e permanece sob risco elevado de exclusão econômica e social. Nos últimos quatro anos, o fundo promoveu mais de 4.000 atendimentos diretos, oferecendo apoio financeiro a 317 mulheres e desenvolvendo mais de 50 projetos em 25 estados do Brasil.

A Diretora Executiva do Fundo Agbara, Aline Odara, ressalta o impacto da iniciativa e a importância do evento: “Nosso jantar anual se consolida como uma data essencial no calendário da filantropia brasileira, reforçando o compromisso com a garantia de direitos econômicos e sociais para mulheres negras. O evento celebra não apenas nossas conquistas, mas também o impacto futuro que estamos construindo para a equidade de raça e gênero no Brasil."

O jantar promete uma experiência cultural rica, com um menu afro-brasileiro assinado pelo chef Marcelo Sampaio e atrações artísticas de destaque, como a condução da cerimônia pela jornalista Cris Guterres e uma apresentação musical da Banda Black SP.

A atuação do Fundo Agbara é respaldada por dados do IBGE, que evidenciam a alta desigualdade socioeconômica enfrentada por mulheres negras no Brasil. Com menor acesso ao mercado de trabalho e à educação, essas mulheres enfrentam uma taxa de inatividade econômica superior à de outros grupos demográficos. Em 2022, 27% das mulheres negras estavam fora do mercado de trabalho, contrastando com 23% das mulheres brancas.

Redação Africanize

Redação do Africanize