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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou na última quinta-feira (26) uma representação no Ministério Público Federal solicitando o bloqueio do “Jogo do Tigrinho” no Brasil. Segundo a parlamentar, o jogo, oferecido pelas empresas PG Soft Games e Sribe LTDA, juntamente com outros títulos como "Coelhinho/Fortune Rabbit" e "Aviazinho/Aviator", estaria envolvido em práticas que violam a legislação brasileira, incluindo crimes contra a economia, além de publicidade abusiva voltada a consumidores e crianças.
Erika Hilton destaca que esses jogos, disfarçados como simples entretenimento, têm promovido a promessa de "dinheiro fácil" e utilizado influenciadores, inclusive menores de idade, para incentivar crianças a jogarem, muitas vezes até durante o horário escolar.
"Por meio de publicidade ilegal, inclusive com ‘influencers mirins’ recomendando os jogos à crianças (...), promessas de “dinheiro fácil” e influenciadores que fraudam seus seguidores esses jogos têm entrado nos lares e levado o vício às famílias brasileiras", disse a deputada em uma publicação nas redes sociais.
A parlamentar enfatiza que, ao contrário das apostas esportivas regulamentadas, os jogos em questão funcionam como cassinos virtuais, operando 24 horas por dia e prejudicando financeiramente os brasileiros. Hilton alerta para a gravidade da situação, classificando-a como um crime contra a dignidade humana. "A ação precisa ser rápida, e precisa ser já. E é papel de nós, parlamentares, trabalharmos de todas as formas possíveis pra pararmos essa sangria antes que mais gente MORRA", declarou.
A deputada defende que, até que haja uma regulamentação adequada para os jogos de apostas no país, o "Jogo do Tigrinho" e seus congêneres devem ser bloqueados em todo o território nacional, com o objetivo de proteger a população dos prejuízos econômicos e psicológicos que esses jogos podem causar.