• 04-07-2024

O festival movimentou, na última edição, quase R$19 milhões na economia de Salvador contemplando majoritariamente empreendedores negros

Um dos festivais mais aguardados da agenda nacional, o AFROPUNK Brasil celebra 20 anos desde o lançamento do manifesto que deu origem à plataforma e vai apresentar, nos dias 09 e 10 de novembro, shows exclusivos e encontros emocionantes em mais uma edição histórica no Parque de Exposições de Salvador. As vendas gerais dos ingressos para o maior festival de cultura negra do mundo começam neste sábado (11), pelo Sympla https://www.sympla.com.br/afropunk.

Assim como nos anos anteriores, o público contará com os shows em dois palcos posicionados lado a lado, o Agô e o Gira. Os ingressos custam R$75 (meia-entrada para estudantes, idosos, pessoas trans, PCD e professores) e R$150 para o setor de Arena, e R$180,00 (meia-entrada para estudantes, idosos, pessoas trans, PCD e professores) e R$360,00 para o Lounge.

O festival tem, ainda, a modalidade de ingresso social, que custa R$90 para Arena e R$216,00 para o Lounge, destinado a todas as pessoas, com a necessidade de entrega de 1kg de alimento não perecível a cada dia adquirido do festival. Com relação à estrutura, a Arena é um espaço amplo com frente do palco garantida, com espaço exclusivo para PCD e ativações de marcas. O Lounge tem estrutura de acomodação própria, com serviços ampliados, acesso à frente do palco Gira, espaço para PCD e ativações de marcas. 

Em um ano de iniciativas inéditas, o AFROPUNK vai ampliar a atuação no país em 2024 com ações de ativação da plataforma em outros estados, dando continuidade ao propósito de manter diálogos e construção contínua com a comunidade negra brasileira. O Banco do Brasil apresenta a quarta edição do AFROPUNK na Bahia em 2024.

 

Este patrocínio chega em um momento especial, estamos celebrando 20 anos de história da plataforma no mundo. É muito importante ter uma marca tão representativa no território brasileiro apoiando o festival, que é mais que um evento: é um movimento global que celebra a cultura e a diversidade negra através da música, arte e conexões com a comunidade, celebra Ana Amélia Nunes, diretora de comunicação da IDW Entretenimento, agência full service do AFROPUNK no país.

O festival AFROPUNK, que surgiu como um movimento cultural nos EUA com o propósito de ser resistência dentro de uma comunidade punk rock dominada por pessoas brancas e já contou com edições na África do Sul, França e Inglaterra, já soma três edições realizadas no Brasil e acumula números impressionantes. Em 2023, contou com a participação média de 50 mil pessoas.

Na televisão, o programa especial transmitido pela TV GLOBO registrou um aumento de 60% na audiência, em comparação ao ano anterior, alcançando uma audiência de 19 milhões de espectadores e conquistando a liderança de audiência em todas as regiões do país.

O festival movimentou, somente na última edição, quase R$19 milhões na economia de Salvador, cidade que sedia o festival, contemplando majoritariamente empreendedores negros, de acordo com pesquisa encomendada pela própria plataforma. As possibilidades de expansão do impacto econômico do AFROPUNK para outros pontos do país foram discutidas em reuniões recentes das executivas da IDW com as ministras da Cultura, Margareth Menezes, e da Igualdade Racial, Anielle Franco, e com o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo. Na agenda em Brasília durante o mês de abril, houve ainda um encontro com a coordenadora de Diversidade e Afroturismo da Embratur, Tania Neres.

Em fevereiro, a marca global, consolidada no Brasil graças ao trabalho da IDW, promoveu um encontro inédito no Carnaval de Salvador. Um trio comandado pelo Psirico recebeu o Notting Hill Carnival - festa carnavalesca com influência afro-caribenha realizada no bairro de Londres, na Inglaterra, que desembarcou pela primeira vez por aqui para participar da folia baiana deste ano. Larissa Luz, Vandal e Lunna Monty também marcaram presença no desfile, iniciando as comemorações pelos 20 anos de existência do manifesto que deu origem ao projeto.

 

Redação Africanize

Redação do Africanize