• 02-07-2024

Americano é salto após testemunhas provarem a sua inocência

Um americano que passou quase 28 anos atrás das grades por um assassinato que sempre negou ter cometido teve a condenação anulada no Missouri.

Lamar Johnson, de 50 anos, saiu do tribunal de St. Louis como um homem livre após uma decisão do juiz David Mason na terça-feira (15/02).

 

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O juiz disse que agiu depois que duas testemunhas forneceram "evidências claras e convincentes" de que Johnson era inocente. Ele havia sido condenado pelo assassinato de Marcus Boyd em 1994.

Johnson ficou visivelmente emocionado quando a decisão foi anunciada, enquanto seus apoiadores começaram a aplaudir. "Isso é emocionate", disse Johnson, após deixar o tribunal.

 

No ano passado, o advogado Kim Gardner apresentou uma moção buscando a libertação de Johnson depois de conduzir uma investigação em conjunto com a organização legal sem fins lucrativos Innocence Project. Após a audiência de terça-feira, a equipe jurídica de Johnson criticou o gabinete do procurador-geral do estado, que pressionou para mantê-lo na prisão.

 

"Eles nunca pararam de alegar que Lamar era culpado e pretendiam vê-lo definhar e morrer na prisão", disseram os advogados de Johnson em um comunicado. Um porta-voz do procurador-geral disse em um e-mail que não haverá mais qualquer ação da procuradoria neste caso. "Nosso escritório defendeu o estado de direito e trabalhou para manter o veredicto original que um júri de colegas de Johnson considerou apropriado com base nos fatos apresentados no julgamento", disse o comunicado.

 

O crime 

Marcus Boyd foi morto a tiros por dois homens mascarados na varanda da casa de Johnson em outubro de 1994. Johnson disse repetidamente que não estava em casa quando o ataque aconteceu.

O juiz Mason emitiu sua nova decisão depois que uma testemunha mudou seu depoimento e um preso confessou que atirou em Boyd com outro suspeito, Phil Campbell. Durante o julgamento inicial, Campbell havia se declarado culpado para ter a pena reduzida e foi condenado a sete anos de prisão.

 

Redação Africanize

Redação do Africanize