AFROPUNK Brasil confirma edição 2025 em Salvador com Jorja Smith como atração principal
Festival ainda trará as cantoras internacionais Doechii e Amaarae para uma edição em São Paulo em dezembro
Djonga subiu ao palco com sua avó Dona Maria que abençoou a plateia e recebeu o carinho do público. Ao som da canção Olho de Tigre “Sensação Sensacional Fogo nos Racistas”, desceu do palco abriu roda no meio da galera.
Victoria Monet abraçou a bandeira brasileira e ainda cantou em português levando o público ao delírio.
Gaby Amarantos fez discurso potente sobre o Grammy Latino:
"Foram muitos anos de hiato. Aqui eu posso falar porque sei que tem pessoas que entendem. É uma indústria racista, que não gosta de mulheres no poder, principalmente mulheres pretas, tem muita dificuldade. Mas a gente fura a bolha, a gente hackeia o sistema, a gente faz música da Amazônia, vem la de Belém do Pará, ganha o Grammy, com a própria empresa, é CEO da própria empresa, com um portunhol safado, fez um discurso que o mundo inteiro entendeu, e todo mundo saiu chamando: é a menina que faz música da Amazônia, e ela está aqui comemorando essa noite, no Afropunk Bahia. Solta o som, DJ!"
Majur falou do sentimento de cantar em casa e agradece o público:
“Não há felicidade maior do que estar em casa e me sentir bem, me sentir atraída, me sentir amada. Obrigada, Salvador, por me fazer me sentir amada. Obrigado aos meus fãs. Obrigada, Afropunk.”
Carlinhos Brown cantou música que faz sucesso há mais de 30 anos “A namorada” e lembra:
“A namorada tem namorada, o namorado tem namorado. Eu não preciso ser mais apedrejado e cancelado por dizer isso há quase 30 anos, disse o cantor"