Tecnologia
Senegal comemora lançamento bem-sucedido de seu primeiro satélite
Momento histórico aconteceu na sexta-feira (16), em base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia
Na noite da última sexta-feira (16), Senegal marcou um marco histórico com o lançamento bem-sucedido do seu primeiro satélite, GAINDESAT-1A. O lançamento aconteceu na Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia. Com isso, o país se tornou uma das 12 nações africanas a possuir satélites de vigilância e telecomunicações no espaço.
O presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, destacou a importância do evento, afirmando que a medida representa um grande passo em direção à “soberania tecnológica” do país. “Gostaria de expressar meu orgulho e gratidão a todos aqueles que tornaram este projeto possível”, disse ele em uma postagem no X (antigo Twitter).
Le Sénégal entre aujourd'hui dans une nouvelle ère avec le lancement réussi de notre premier satellite, GAINDESAT-1A, à 18h56 précises depuis la base de Vandenberg en Californie.
— Bassirou Diomaye Faye (@PR_Diomaye) August 16, 2024
Fruit de 5 années de travail acharné de nos ingénieurs et techniciens, cette avancée marque un pas… pic.twitter.com/2tGNRwzgMe
Maram Kaïré, diretor da agência espacial do Senegal, descreveu o lançamento como “um passo importante e um dia histórico no progresso e na determinação do nosso país em se tornar uma nação espacial”.
???????? FLASH | Le #Sénégal a lancé son premier #satellite d’observation (#GAINDESAT 1-A) dans l’espace.
— La Revue Afrique (@larevueafrique) August 16, 2024
Envoyé a bord d’une fusée #Falcon9 de la société #SpaceX, le Sénégal devient après #Djibouti, le 2ème pays francophone d’#Afrique subsaharienne à disposer de son propre satellite. pic.twitter.com/YSLvBGiRto
O GAINDESAT-1A foi construído por engenheiros senegaleses em colaboração com o Centro Espacial da Universidade de Montpellier, na França. O nanossatélite foi lançado em órbita junto com outros 115 satélites, utilizando o foguete Falcon 9 da SpaceX.
O satélite será utilizado para coletar dados para várias agências estatais, incluindo aquelas que lidam com recursos hídricos, aviação civil e meteorologia.
“O resultado de cinco anos de trabalho duro de nossos engenheiros e técnicos, este avanço marca um grande passo em direção à nossa soberania tecnológica”, observou o presidente Faye. Ele também expressou orgulho e gratidão a todos os envolvidos no projeto.