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Filho de Rael sofre racismo em mercado e rapper cobra posição: 'Coagiram o moleque'
Rapper fez a denúncia nas redes sociais na última quarta-feira (04) e relembrou outro episódio de racismo em colégio
O rapper Rael relatou um episódio de racismo sofrido por seu filho de 12 anos na unidade do mercado Pão de Açúcar, no bairro Aclimação, em São Paulo. O desabafo foi feito na noite da última quarta-feira (4), por meio das redes sociais.
Segundo Rael, o filho foi sozinho ao mercado para realizar uma compra. Como os itens não cabiam em suas mãos, colocou parte deles no bolso da mochila, mas pagou tudo no caixa antes de sair. Apesar disso, o adolescente foi abordado por seguranças que exigiram que ele abrisse a mochila. O jovem, constrangido, ligou para os pais.
“Coagiram o moleque. Ele ligou pra nós. Se você acha que alguém roubou, por lei, você chama a polícia ou os pais, já que é menor de idade. Não pode forçar ele a abrir [a mochila]”, criticou Rael em um vídeo publicado em sua conta. O cantor também exigiu providências da rede: “Eu quero uma posição do Pão de Açúcar”.
Rael revelou que este não foi o primeiro episódio de racismo enfrentado pelo filho. Segundo o cantor, o menino já havia sido vítima de discriminação racial em sua antiga escola, o colégio Viva, onde era alvo de comentários ofensivos de colegas. “Os moleques começaram a zoar ele. Ele falou que estavam zoando porque era preto. Tirei ele de lá e coloquei em outra escola”, contou.
