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A advogada Juliana Souza, que defendeu o caso Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovana Ewbank, que foi alvo de injúria racial pela socialite Day McCarthy, foi reconhecida internacionalmente como uma das afrodescendentes mais influentes do mundo.
O prêmio Most Influential People of African Descent (MIPAD), entregue na última sexta-feira em Nova York, é um reconhecimento global de figuras que promovem equidade racial e de gênero. A premiação, que conta com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), já destacou personalidades como Beyoncé e Lewis Hamilton.
Aos 33 anos, Juliana se destacou na categoria de líderes com menos de 40 anos, sendo aclamada pelo impacto de sua atuação em causas de justiça racial. Um dos momentos mais marcantes de sua trajetória foi a defesa da filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, a pequena Titi. A condenação histórica de 8 anos de prisão para McCarthy, decretada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro em agosto de 2024, reforçou a importância do trabalho de Juliana na luta contra o racismo no Brasil.
Após receber o prêmio MIPAD, Juliana Souza compartilhou a conquista em uma publicação nas redes sociais. “A alegria é imensa, pois ao recebê-lo, carrego comigo toda a minha história, minha ancestralidade e a caminhada de muita gente. Obrigada pelo carinho de sempre”, declarou a advogada.
O Instituto Desvelando Oris, fundado por Juliana, tem sido uma referência no combate à discriminação racial e de gênero, promovendo debates e iniciativas voltadas para a equidade. A condenação de Day MacCarthy foi celebrada nas redes sociais por Bruno e Giovanna, que destacaram o caráter histórico da decisão judicial. “Essa é a primeira vez que, em resposta ao racismo, o Brasil condena uma pessoa à prisão em regime fechado. Sim, estamos em 2024 e essa ainda é a primeira vez. Apesar de tardio, é histórico”, afirmaram os pais de Titi na época.
