Mali, Burkina e Níger vão lançar novos passaportes biométricos para consolidar aliança
Os três países tiveram líderes militares assumindo o poder
Após quatro meses de investigações de um caso de afogamento, um menino de 11 anos confessou ter sido responsável pela morte de Noah Bush, uma criança negra de 8 anos, na Geórgia, nos Estados Unidos. A revelação trouxe à tona questões inquietantes sobre violência racial e a necessidade de justiça em casos envolvendo crianças; entenda o caso!
Noah Bush desapareceu em maio deste ano após sair para brincar com duas crianças, uma de 11 anos e outra de 10, em um canteiro de obras restrito. No dia seguinte ao desaparecimento, seus restos mortais foram encontrados em poços de empréstimo cheios de água, próximos ao local. Inicialmente, as autoridades acreditaram que a morte de Noah havia sido um acidente, atribuindo o ocorrido a uma possível queda acidental no poço.
Criança morta afogada em poço. Foto: Arquivo pessoal
No entanto, a família de Noah, desconfiada dessa versão, argumentou que o menino tinha medo de águas profundas e que algo mais sinistro poderia ter ocorrido. Suspeitando de um crime motivado por racismo, os familiares contrataram um advogado para investigar o caso de forma independente.
A suspeita da família se confirmou quando, após a autópsia, a causa da morte foi oficialmente declarada como homicídio por afogamento. Diante das evidências, o promotor público do circuito judicial de Brunswick determinou a prisão dos dois garotos que estavam com Noah no dia de sua morte.
Na quinta-feira de 22 de julho, durante uma audiência judicial, o menino de 11 anos finalmente confessou o crime. Sob juramento, ele admitiu ter levado Noah até os poços de argila, onde o empurrou para dentro da água e, em seguida, manteve sua cabeça submersa até que ele se afogasse.
A confissão chocante levou o juiz do Condado de Wayne a condenar o garoto de 10 anos a dois anos de confinamento por ocultar a morte e invasão de propriedade. O menino de 11 anos, que confessou o homicídio, também foi sentenciado a dois anos em um centro de detenção juvenil.
O caso, contudo, não se encerra com a punição das crianças envolvidas. A mãe do menino de 11 anos também foi detida por ter fornecido declarações falsas à polícia sobre o que aconteceu com Noah. Os advogados que representam a família de Noah, Francys Johnson e Mawuli Mel Davis, enfatizaram que todos os adultos que participaram de qualquer tentativa de encobrir o crime devem ser responsabilizados legalmente.
“ Este não é o fim. Os adultos que estavam envolvidos, que ajudaram a enganar esta família, devem ser processados em toda a extensão da lei também” , afirmou Mawuli Mel Davis ao WSBTV.