Giovanna Pitel revisita sua trajetória de autodescoberta e empoderamento capilar

Giovanna Pitel , conhecida por sua participação marcante na vigésima quarta edição do  Big Brother Brasil , tem uma história inspiradora que vai além das telas. Natural de Maceió, Alagoas, Pitel conquistou o público com seu jeito comunicativo, alto-astral e intenso, ganhando notoriedade ao integrar o grupo  “Pipoca”  no reality show.  

Desde a infância, a alagoana enfrentou o estigma social de que cabelos crespos e volumosos eram sinônimo de desleixo. Influenciada por sua mãe, que viveu em uma época onde o cabelo liso era considerado o padrão de beleza,  Giovanna  seguiu o mesmo caminho e começou a alisar seus cachos. Contudo, em 2019, ela tomou uma decisão drástica: cortar o cabelo bem curtinho, em uma técnica chamada  “big chop” .  “Fiz a transição capilar na faculdade, o Serviço Social abriu meus olhos. Parece que é só um cabelo, mas precisei me impor até para isso” , ressalta Pitel.  

O cabelo cacheado e crespo sempre foi um símbolo de identidade e resistência para muitas pessoas, especialmente para as mulheres pretas. Durante décadas, esses tipos de cabelo foram marginalizados e estigmatizados, levando muitas mulheres a alisá-los para se encaixarem em padrões de beleza eurocêntricos. No entanto, ao longo dos anos, é visto um movimento crescente de aceitação e celebração dos cabelos cacheados e crespos. Mulheres pretas como Giovanna Pitel têm desafiado esses padrões, assumindo seus cachos naturais e inspirando outras pessoas a fazerem o mesmo.  

Durante sua participação no BBB 24,  Pitel  se destacou pelo cuidado minucioso com seus fios naturais. Para ela, assumir seus cachos foi uma decisão que transcendeu a estética capilar. “Quis me reencontrar e descobrir como meu cabelo ficaria cacheado” , conta. Ela descreve essa experiência como uma jornada de autodescoberta e uma maneira de desafiar os padrões de beleza impostos pela sociedade.  

Giovanna Pitel , com sua coragem e autenticidade, continua a inspirar milhares de mulheres pretas, mostrando que a verdadeira beleza está em aceitar e celebrar quem somos, sem nos prender aos padrões impostos pela sociedade.