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A corredora Rebecca Cheptegei, de 33 anos, sofreu queimaduras em 80% do corpo após ser atacada pelo ex-parceiro, Dickson Ndiema
Em um anúncio feito na última sexta-feira, a prefeita de Paris, França, Anne Hidalgo, revelou uma proposta que visa honrar a memória da atleta queniana Rebecca Cheptegei, que faleceu na quinta-feira após um ataque brutal de um ex-namorado. A proposta será discutida por autoridades municipais em outubro, em um contexto de crescente preocupação com a violência de gênero.
Rebecca Cheptegei, de 33 anos, sofreu queimaduras em 80% do corpo após ser atacada por seu parceiro, Dickson Ndiema, que a incendiou durante uma discussão. O crime ocorreu em agosto, e ambos foram levados a um hospital no Quênia, onde ela não sobreviveu. Cheptegei tinha participado recentemente da maratona feminina nas Olimpíadas de Paris, onde terminou em 44º lugar.
Em um comunicado oficial, a prefeitura de Paris expressou seu apoio à família da atleta e condenou a violência de gênero. “ Paris se une aos seus representantes eleitos para expressar seu apoio à família da atleta, vítima de feminicídio poucas semanas após sua participação nos Jogos Olímpicos ”, afirmou o texto.
Durante uma coletiva de imprensa, a prefeita de Paris expressou sua solidariedade à atleta : “Um pensamento emocionante para Rebecca Cheptegei. Nós a vimos, sua beleza, sua força, sua liberdade. Paris não a esquecerá, e dedicaremos um local esportivo a ela, para que sua memória e sua história estejam presentes entre nós.”
O comandante da polícia do condado de Trans Nzoia, Jeremiah ole Kosiom, informou que Ndiema também ficou gravemente ferido no incidente e está recebendo tratamento no mesmo hospital que Cheptegei. A tragédia lança luz sobre uma realidade alarmante: segundo dados da ONU Mulheres, uma mulher ou menina é assassinada a cada 11 minutos por um parceiro íntimo ou familiar em todo o mundo.
A situação no Quênia é igualmente preocupa nte. Uma pesquisa demográfica de 2022 revelou que cerca de 41% das mulheres casadas ou em um relacionamento no país relataram ter sofrido violência física ou sexual por parte de seus parceiros. A proposta de Hidalgo não é apenas uma homenagem, mas um chamado à ação em um momento em que a luta contra o feminicídio se torna cada vez mais urgente.
Redação do Africanize
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