• 07-07-2024

Sarah Roston e Saulo, os dois compositores das principais canções do novo filme de Lázaro Ramos

“Um Ano Inesquecível - Outono”, dirigido por Lázaro Ramos e estrelado por Gabz e Lucas Neto, do Prime Video , estreou na sexta-feira (09). O longa marca a estreia de um musical brasileiro dentro de uma plataforma de streaming.  

 Lázaro e os produtores encontraram em Sarah Roston e seu irmão, Saulo , dois jovens compositores negros, o talento e a sensibilidade para ajudar a contar a história desse primeiro longa que fará parte de uma franquia.  

Com a produção decidindo que o filme seria um musical há poucos meses do fim da produção, os irmãos Roston foram chamados pelo renomado produtor Gui Amabis para ajudar na composição da trilha sonora. “Acho que ele nos convidou por causa do nosso olhar musical. Estamos há alguns anos compondo para vários artistas, para as gravadoras, então a gente tem essa visão de compositor mais amadurecida, até porque entra também a experiência de ter canções em outras séries”, explica Saulo.   

 

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Imagem_Divulgação

Sarah e Saulo começaram cedo no mundo da música e, embora jovens, estão há muito tempo na estrada. Saulo venceu a primeira edição do programa  Ídolos  em 2009 e Sarah foi uma das cantoras da primeira temporada do programa "Na Voz Delas" no canal Bis e para chegarem até “Um Ano Inesquecível - Outono”, estiveram em trilhas sonoras de séries dos maiores streamings do mundo como “Vis a Vis - El Oasis” (NetFlix), “Todxs Nós” (HBO) e “Sentença” (Prime Video). Nessa última se estreitaram contatos para o atual trabalho da dupla. “A  gente tinha feito uma série e eu tinha uma personagem que era uma rapper e a aí eu cheguei com uma música pronta e eles adoraram,  acabou sendo incorporada na trilha”, conta Sarah   

As canções desse primeiro filme da franquia misturam diversos ritmos. Os compositores pensaram na necessidade de cada cena, se havia melancolia, raiva, ternura e através do norte dado por diretor e produção foram construindo as narrativas musicais para os personagens. Essa sensibilidade fez diferença no corte final da produção. Como compositor, se não for você que for gravar, se pensa na boca que vai interpretar. Então você entende como aquela palavra, aquela linguagem, pode ser dita por aquela pessoa”, explica Saulo. “ A gente vai criando, e se tinha uma cena mais melancólica, dizíamos ‘vamos usar em lá menor. Então a gente tem que imaginar como a história se conta”, completa Sarah.