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Em celebração, o museu inaugura três exposições com foco na diversidade e na preservação cultural
O Museu Afro Brasil, idealizado pelo artista Emanoel Araújo (1940-2022), celebra nesta sexta-feira (25) duas décadas de história, reafirmando seu compromisso em preservar e divulgar as memórias e tradições afro-brasileiras. Localizado dentro do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o espaço é reconhecido como um símbolo de empoderamento e resistência negra, oferecendo ao público um vasto acervo de mais de 8 mil obras e 20 mil itens que representam a arte, história e religiosidade afro-brasileira.
Com um acervo diversificado, o museu inclui pinturas, esculturas, fotografias e documentos que traçam um panorama da contribuição das culturas africanas para a formação da identidade brasileira. Segundo o museu, a proposta é preservar essas memórias e fomentar o conhecimento da cultura afro-brasileira, essencial na constituição do Brasil atual. “A proposta é evidenciar essas raízes, frequentemente apagadas pela narrativa histórica tradicional, para fortalecer o ensino e o reconhecimento da importância da cultura afro-brasileira para nossa sociedade”, afirma Hélio Menezes, diretor artístico do museu.
Para marcar a ocasião dos 20 anos, o Museu Afro Brasil inaugura três exposições com foco na diversidade e na preservação cultural:
“Uma História do Poder na África” – Essa exposição explora a riqueza e complexidade das civilizações africanas, com destaque para o Egito Antigo, buscando relembrar a influência e o legado desses povos na história mundial.
“Popular, Populares” – Com uma abordagem voltada à arte popular brasileira, essa mostra reflete a multiplicidade e a marginalização enfrentada por muitos artistas, sublinhando a força criativa do povo brasileiro e as contribuições culturais que enriquecem o país.
“Pensar e Repensar, Fazer e Refazer” – A terceira exposição celebra o Museu Afro Brasil como espaço de resistência e constante transformação. Com homenagens a figuras como Carolina Maria de Jesus e Ruth de Souza, a exposição destaca o papel desses artistas na construção da memória e identidade afro-brasileira.
Além das visitas presenciais, o museu oferece acesso online ao acervo, ampliando o alcance de seu impacto educacional e promovendo o diálogo sobre a relevância das tradições negras na sociedade contemporânea.
Redação do Africanize
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