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Curadoria celebra os 10 anos da maior plataforma dedicada ao entretenimento, cultura e educação para a comunidade negra e LGBTQIAPN+ do Brasil. MC Luanna, AJULIACOSTA, Gang do Eletro, Carlos do Complexo e Alaíde Costa também estão entre os destaques
Após atrair mais de 22 mil pessoas em suas duas primeiras edições, a BATEKOO — maior plataforma de entretenimento, cultura e educação voltada para a comunidade negra e LGBTQIAPN+ no Brasil — divulga o line-up completo de seu festival deste ano. O evento acontece no dia 23 de novembro, no Estádio do Canindé, em São Paulo, com uma programação que inclui 12 horas intensas de música, manifestações artísticas e ciclos formativos, reunindo mais de 20 atrações.
A curadoria traz BK’ em sua aclamada turnê ICARUS, com uma cenografia inspirada nos Arcos da Lapa, enquanto Karol Conká revisita o clássico BATUKFREAK em uma performance inédita. MC Luanna, que convida AJULIACOSTA, coloca o trap em destaque. Psirico, diretamente de Salvador, entrega o melhor do pagodão baiano. A icônica Alaíde Costa (RJ) conecta gerações da música popular brasileira; e Gang do Eletro com Candy Mel (PA/GO) fervem a pista com o tecnobrega. Somam também Poeira Pura (RJ), que mistura samba com rock e eletrônica; Carlos do Complexo (RJ), revelação do funk consciente; VHOOR (MG), produtor que funde trap e ritmos brasileiros; Jeeh FDC (SP), conhecida pelas suas habilidosas rimas no rap; e Aisha & Yaminah (DF), que mesclam R&B e trap. Já o Coletivo Turmalina (RS) apresenta suas sonoridades afrofuturistas. A atração internacional é Titica, de Angola, um ícone do kuduro e indicada ao prêmio de Melhor Artista Feminina da África Austral no KORA All Africa Music Awards, a mais prestigiada premiação da música africana.
“Realizar a curadoria de um festival feito por e para pessoas negras carrega um peso de responsabilidade. Queremos construir um diálogo com a nossa comunidade, mostrando como as produções culturais negras estão interligadas, mesmo em geografias diferentes. Este festival reflete o legado, a pluralidade e o desejo de criar experiências autênticas", explica Artur Santoro, curador e sócio da BATEKOO.
Foto: Divulgação
Em sua terceira edição, o BATEKOO FESTIVAL terá somente um palco, intensificando a troca entre público e artistas. A ideia é criar um ambiente mais integrado, com performances seguidas, proporcionando uma experiência contínua
Acompanhando o anúncio do line-up, a BATEKOO apresenta um editorial realizado em parceria com o coletivo Chavosos. A estética do trabalho é genuinamente periférica e contemporânea, servindo de base para toda a comunicação visual do projeto que – em suas camadas e subjetividades – também cria pontos de conexão com o público.
"O Festival da BATEKOO é um marco na cultura independente brasileira. Neste ano em que comemoramos 10 anos de existência, pensamos em devolver ao público toda a troca que tivemos ao longo dessa jornada. Tudo foi pensado com muito carinho para promover uma experiência que traga todas as pessoas para dentro do nosso universo, onde a nossa identidade e cultura são celebradas, sem repressão. A gente não quer ser assistido, a gente quer se assistir”, destaca Maurício Sacramento, fundador e CEO da BATEKOO, referenciando o lema usado pelo festival em sua estreia.
A iniciativa segue rompendo com as lógicas comuns do mercado e figura como um dos mais importantes eventos do país. Ano a ano, combina a experiência das tradicionais agendas promovidas pela BATEKOO com a grandiosidade de um festival, sem perder o DNA do movimento, focado na inclusão, diversidade, conexão e democratização.
Redação do Africanize
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